Os norte-americanos William Nordhaus e Paul Romer venceram o Prêmio Nobel de Economia de 2018 por seu trabalho de integração das mudanças climáticas e das inovações tecnológicas a análises macroeconômicas, anunciou a Academia Real das Ciências da Suécia na última segunda-feira, dia 8 de outubro.
“As descobertas ampliaram significativamente o escopo da análise econômica por meio da construção de modelos que explicam como a economia de mercado interage com a natureza e com o conhecimento”, disse o comunicado da Academia

Nordhaus, de 77 anos, professor da Universidade americana de Yale ficou conhecido por estudos com fins de “integrar as mudanças climáticas à análise macroeconômica de longo prazo” e dessa forma favorecerem o crescimento sustentável, disse um dos ganhadores do Nobel.
Nos anos 1990, o pesquisador foi o primeiro a criar um modelo que é utilizado para examinar o efeito de políticas climáticas como, por exemplo, taxas sobre as emissões de gases de efeito estufa.
Romer, de 62 anos, é ex-economista-chefe do Banco Mundial, atualmente leciona na Universidade de Nova York e foi responsável por estabelecer a base do que hoje é conhecido como teoria do crescimento endógeno, que explica as diferenças entre ideias e outros tipos de bens e como elas exigem condições específicas para serem bem sucedidas no mercado.
Nobel incentiva o crescimento sustentável
Embora Norhaus e Romer não tenham fornecido respostas conclusivas para os problemas que abordaram, “suas descobertas nos deixaram consideravelmente mais perto de responder à questão sobre como é possível atingir o crescimento econômico sustentado e sustentável”, afirmou a Academia.
O prêmio Nobel concedido é no valor de 1 milhão de dólares e será repartido igualmente entre os dois pesquisadores.

É mais do que plantar árvores
É justamente pensando dessa forma, tentando minimizar os impactos gerados pelo efeito estufa e buscando o crescimento sustentável que trabalhamos com projetos de reflorestamento que agem na recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APP) na Mata Atlântica e demais biomas. A formação de florestas retém CO2 da atmosfera, o que resulta na captura de Gases de Efeito Estufa (GEE) e regeneração do meio ambiente.
Empresas com responsabilidade ambiental também podem fazer parte de nossos projetos de reflorestamento. O Selo Verde Ecooar foi criado para que sites, eventos e produtos possam ter suas emissões de CO2 compensadas e, dessa forma, serem mais sustentáveis.
Com informações da Academia Real das Ciências da Suécia e Revista Carta Capital