Entenda como a ESG está gerando melhores resultados no longo prazo
* Evilázio Magalhães Júnior
Você já deve ter visto e lido sobre ESG nas suas redes sociais. Se ainda não viu, com certeza há de ver nos próximos meses. O assunto é efervescente e ganha cada vez mais atenção de pessoas e empresas no Brasil e no mundo. Em meio a tantas notícias sobre a crise de saúde causada pelo Covid-19, o olhar para sustentabilidade é um alento para todos nós.
O Brasil, referente ao tema questão ambiental, é um ator incipiente, mas que ganha holofotes e começa a se destacar principalmente nos últimos anos, inclusive com a participação do Banco Central do Brasil, um figurante muito importante neste filme que contém várias estrelas.
Melhores práticas: ESG
Que tal então falarmos sobre uma parte recente dessa história? Em 2005, numa importante reunião entre várias instituições financeiras de 9 países – entre eles o Brasil – foram discutidos assuntos sobre questões ambientais, sociais e de governança na Organização das Nações Unidas. Foi neste encontro que surgiu pela primeira vez a sigla ESG (em inglês: “environmental, social and governance”, ambiental, social e governança, em português), com o objetivo de seguir melhores práticas ambientais, sociais e de governança de um negócio – e também como critério para avaliação de investimentos.

A conclusão do relatório foi que a incorporação desses fatores no mercado financeiro gera negócios mais sustentáveis, com mais retorno e melhores resultados para a sociedade. Se você leu mais retorno, não se assuste: sim, pessoas e empresas que seguem práticas de sustentabilidade conseguem melhores resultados no longo prazo comparado às que não possuem essa prática.
A sigla ESG une três fatores que mostram quanto uma empresa está comprometida em ter uma operação mais sustentável em termos ambientais, sociais e de governança, e ela é detalhada por cada tema da sigla:
E – Evironmental (Ambiental): é uma visão de como as empresas reduzem o impacto ambiental e se preocupam com questões como emissão de carbono; aquecimento global; eficiência energética; poluição e recursos naturais. Temas, portanto, sobre práticas ambientais.
S – Social (Social): é como o ecossistema de uma empresa trabalha e respeita os seus parceiros: colaboradores, clientes e funcionários. Também estão envolvidos neste catálogo a inclusão e a diversidade; direitos humanos; privacidade e proteção de dados e relação com a comunidade.
G – Governance (Governança): é o olhar para as companhias e suas práticas de gestão corporativa. Podemos elencar: diversidade no conselho, ética, transparência, canal de denúncias e remuneração da alta administração.

ESG no Brasil
No Brasil, o mote ganhou mais força em 2020, pois o tema sustentabilidade foi adicionado à AgendaBC#, que possui 5 pilares: inclusão, competitividade, transparência educação e sustentabilidade. Vale mencionar que o Banco Central desde 2014 busca contribuir com o meio ambiente no contexto geral e no contexto do mercado financeiro.
Naquele ano foi introduzida a Resolução sobre Responsabilidade Social e Ambiental; em 2015, Monitoramento dos efeitos da seca e seus impactos no sistema financeiro; já no ano de 2016, o Guia para emissão de Títulos Verdes; 2017, Resolução sobre gerenciamento integrado de risco E+S e em 2019 Monitoramento os efeitos de Brumadinho e seus impactos no sistema financeiro. Um resumo de tantas ações vigentes.
Gestão sustentável
Para se ter uma ideia da proporção deste assunto, investidores começaram a exigir que empresas adotassem a prática de sustentabilidade em seus negócios para que recebessem capital. Outrora essa exigência não fazia parte do critério de alocação de recursos. Já no mercado financeiro, a maioria das instituições lançou fundos de investimentos que aplicam recursos em empresas voltadas à gestão sustentável. Sabe aqueles índices de ações que os jornais noticiam e os investidores acompanham, o Ibovespa, por exemplo? Pois já existem 20 índices ESG no mundo.

Aqui no Brasil o mais conhecido é o Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3), que tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
E não para por aí: um dos maiores bancos no Brasil possui propaganda em horário ‘’nobre’’ da televisão sobre opções para investimentos cujos recursos são alocados em empresas ou negócios que seguem questões ambientais, além de outra instituição financeira que produz conteúdo diário sobre sustentabilidade e ESG. Tudo isso, é claro, devido à demanda crescente de interessados pelo assunto e o conhecimento que negócios sustentáveis geram mais retorno no longo prazo.
Sociedade em transformação
É importante não confundir: ESG não é um sinônimo de sustentabilidade empresarial. O conceito ESG surgiu das transformações da sociedade que tornaram a sustentabilidade uma nova dimensão dos negócios.
E você ainda acredita naquela história que capitalismo e sustentabilidade não podem fazer uma ótima dupla?

Você já deve ter percebido que a ‘’economia sustentável’’ vai provocar divisões claras. O meio ambiente é essencial para a vida e o desenvolvimento econômico e social do mundo. E não podemos pensar que meio ambiente é apenas os animais e as florestas. Parabéns! Você é o principal realizador desta mudança no planeta, pois o cenário que se apresenta é estimulante.
*Evilázio Magalhães Júnior, CFP®️
Possui a certificação CEA, Certificação Especialista em Investimento ANBIMA, e especialização em MBA em Gestão Empresarial pela FGV.

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