Foto mostra Bruno Torres e árvore

Bruno Torres: atuando em prol da sustentabilidade

Ser mais sustentável em tudo que faz. É com esse pensamento que Bruno Torres, ator, cineasta, músico, fotógrafo e ambientalista está evoluindo na forma de como interagir com o meio ambiente e com o Planeta.

Foto mostra Bruno Torres encostado em uma árvore Samaúma gigante na Amazônia
Autorretrato aos pés da Samaúma: a grandeza da natureza impactou Bruno Torres

Bruno quis ainda deixar mais claro a sua mudança de hábitos, tendo se tornado em 2020 o primeiro ator brasileiro a compensar o carbono de todas as suas atividades pessoais e profissionais. Mas toda essa mudança teve início já há algum tempo.

Bruno Torres em cena

As primeiras participações de Bruno Torres como ator em comerciais e espetáculos aconteceram quando ele ainda tinha 8 anos de idade. Não demorou muito e já em 1997 estreou no longa metragem “No coração dos Deuses”, que teve a direção do cineasta Geraldo Moraes, seu pai.

Em 2007, foi dirigido por Geraldo pela segunda vez no filme “O Homem Mau Dorme Bem”, vencedor de vários prêmios. Por este filme, Bruno foi agraciado com os prêmios de melhor ator coadjuvante no 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e no XIV CINE – PE, festivais renomados no audiovisual brasileiro.

Foto mostra Bruno Torres com artistas e amigos no filme 'Somos tão Jovens'
“Somos Tão Jovens”: filme conta a história da Legião Urbana,
uma das maiores bandas do Brasil

Em 2014 foi indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria de melhor ator coadjuvante, concorrendo com Jesuíta Barbosa, Wagner Moura, Antônio Calloni e Matheus Nachtergaele, por seu desempenho no longa “Somos Tão Jovens”, de Antônio Carlos da Fontoura. O filme aborda a adolescência do cantor e compositor Renato Russo, da banda Legião Urbana, interpretado por Thiago Mendonça, com desempenho fundamental para o desenrolar da trama. “Faço um dos papéis principais, o Fê Lemos, que hoje é o baterista do Capital Inicial e na época era da banda Aborto Elétrico”, comenta Bruno.

Foto mostra o ator Bruno Torres sentado em frente a uma bateria
Bruno Torres interpreta o baterista Fê Lemos; ao fundo Thiago Mendonça,
que faz o papel de Renato Russo no filme “Somos Tão Jovens”

Além desses trabalhos, atuou em mais de trinta produções entre curtas, longas, novelas e séries (veja mais no final desta matéria), conquistando vários prêmios em festivais nacionais de cinema. E os curta metragens dirigidos por Bruno, receberam mais de sessenta prêmios nacionais e internacionais.

Bruno Torres: artista mais sustentável

Bruno começou a dar ainda mais atenção à natureza que o cercava quando dirigiu o curta metragem “Encontro das Águas” (2010), em parceria com o documentarista Evaldo Mocarzel. “A chuva, a evaporação, as nuvens. É o encontro das águas porque ela, como um todo, é uma coisa só”, explica Bruno. Rodado na Chapada dos Veadeiros, o curta mostra uma coletânea de imagens e sons da natureza capturados por várias câmeras.

Foto mostra Bruno Torres e outros técnicos captando imagens e sons de uma cachoeira
Bastidores do curta metragem “Encontro das Águas”, filmado em 2010

Foram registrados detalhes de chuvas, quedas d’água, orvalhos e outros elementos relacionados. “O filme se caracteriza mais como um documentário do que ficção. Mas, para mim, ele é como se fosse um ensaio de observação sobre o ciclo das águas”, descreve o cineasta.

A Sustentável Leveza do Ser

Outro projeto de relevância é a série documental “A Sustentável Leveza do Ser”, que contará com 13 episódios, com duração de 26 minutos cada, que serão filmados inteiramente na região da Chapada dos Veadeiros.

Foto mostra mulher olhando para horizonte de uma sacada
Uma das locações de “A Sustentável Leveza do Ser”

A série será rodada após a pandemia da Covid-19 chegar ao fim, e conta com o Canal Futura como programadora. Primeira produção audiovisual sustentável em sua íntegra no Brasil, a série possui parcerias já efetivadas com diversas marcas sustentáveis, como: Menos 1 Lixo, Korui, Positiva, Beegreen, Morada da Floresta, Ecoar Amor, Ateliê Bruma, All Beings Project, Papel Semente, Orgânico Natural, Live Aloe, Elementais do Cerrado, Terra Flor Aromaterapia e Terra Booma: uma lista generosa que apresenta a transparência ética da produção com o meio ambiente.

No caminho certo

“Até a pousada que hospedará a equipe está sendo preparada para a realização de uma gestão sustentável na série. Teremos separação de lixo, reciclagem, compostagem, utilização de lâmpadas de LED e a limpeza dos quartos e das áreas de convivência será feita apenas com produtos biodegradáveis. Estávamos em plena pré-produção quando surgiu a pandemia, e por isso paralisamos. Assim que as atividades forem retomadas após decretos oficiais e orientações da OMS, retomaremos com toda a força. A Covid-19 trouxe muitos problemas para a sociedade, mas para mim e para a produção em si funcionou como a confirmação de que estamos no caminho certo”, conta Bruno Torres.

Foto mostra pessoa de chapéu, em uma balcão com garrafas de café ao seu lado
Diversas personagens mostram suas relações com o meio ambiente durante a série documental

Com produção de Bruno Torres e direção de Leo Bello, a série retrata projetos socioambientais que são desenvolvidos na região e que, de maneira geral, são desconhecidos pela população brasileira, a partir de um recorte que mostra o que é a sustentabilidade pela consciência do indivíduo.

Na série, diversas personalidades apresentam seus pontos de vista e suas estreitas relações com o meio ambiente e a maneira como praticam a sustentabilidade nas cidades de Alto Paraíso, Colinas do Sul, Cavalcante e São Jorge.

Terra de Cegos

Outro projeto emblemático, tratado com carinho pelo cineasta, é o ainda inédito “Terra de Cegos”, que mostra os conflitos na Amazônia desde a década de 1970 até os dias atuais. Inclusive o portfólio de apresentação do projeto conta com fotos incríveis e impactantes de Araquém Alcântara e Pedro Martinelli.

“Esse na verdade é o projeto divisor de águas no que se refere à sustentabilidade na minha vida. Foi através deste projeto, pegando um voo de volta de Manaus para Brasília após uma etapa de pesquisa para o desenvolvimento do roteiro, que eu percebi que precisava fazer algo para ajudar a mudar a maneira que se produz audiovisual no Brasil. Eu estava chocado com minha experiência da viagem, afinal eu tinha ido para Alta Floresta fotografar regiões devastadas através de queimadas criminosas. Curioso, não é? “, relembra Bruno.

Foto mostra área com árvores queimadas na Amazônia
Área da Amazônia devastada por queimada criminosa: um dos mecanismos
utilizados para o desmatamento ilegal

“Eu estava dentro de um avião emitindo carbono e percebi que um filme que retrata o mecanismo do desmatamento ilegal na Amazônia jamais deveria ser produzido nos mesmos moldes das produções nacionais. O que era pra ser um modelo de produção diferente para apenas um projeto, mexeu tanto com a minha cabeça que acabou transformando as bases de estrutura da minha produtora e minha própria vida pessoal”, relata Bruno, que após esta experiência elaborou um Código de Prática Audiovisual Sustentável e transformou sua produtora audiovisual Aquarela Midwest na primeira do centro-oeste brasileiro a converter o carbono de todas as suas realizações.

Compensação ambiental

Em “Terra de Cegos” existe uma reflexão e uma maior conscientização sobre o debate da produção sustentável e a preservação ambiental da natureza, apresentando situações reais do dia a dia da Amazônia e dos personagens que ali vivem.

Sua consciência ambiental ampliou durante a elaboração do projeto deste filme, que trata justamente sobre o conluio perverso da extração ilegal e suas consequências para o país.

Foto mostra muda de árvores de Pau Terra já plantada
Plantio de árvores nativas auxiliam a compensar a pegada ambiental

Após aterrissar em Brasília da viagem já citada por Bruno, ele entendeu que a quantidade de gás carbônico lançado na atmosfera era enorme. Resolveu compensar suas emissões, fortalecendo ainda mais a sua conexão com a natureza.

Dessa forma ele iniciou as compensações das emissões de CO² com a Carbon Free e Sustainable Carbon. E agora escolheu a Ecooar Biodiversidade para fazer o plantio de árvores e compensar sua pegada ambiental, além de futuros projetos.

Respeito à diversidade

Atuando também em prol da natureza de cada ser humano, Bruno respeita a diversidade de todos e compartilha em seus projetos essa empatia, como no longa metragem “A Espera de Liz” (2019), que foi realizado no Brasil e na Venezuela, para gerar narrativamente o máximo de contrastes.

Foto mostra Bruno Torres durante às filmagens de "A Espera de Liz"
“A Espera de Liz”: filme medita sobre a igualdade de gênero

“A Espera de Liz sugere reflexão sobre a individualização da mulher em suas relações mais íntimas e fraternas, a partir de um conflito amoroso narrado pela perspectiva da solidão. Com isso, meu intuito é promover debate sobre um tema atual e de importante relevância no mundo todo: a igualdade de gênero”, comenta Bruno, que dirige e atua no filme.

Foto mostra Bruno Torres durante uma apresentação do projeto HEFORSHE
Bruno Torres é um dos apoiadores do movimento HEFORSHE

Como parte dessa consciência humana, Bruno também participa e incentiva o programa HeForShe (ElesPorElas), criado pela ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. O movimento ElesPorElas faz parte de um esforço global para envolver homens e meninos na remoção das barreiras sociais e culturais que impedem as mulheres de atingir seu potencial, atuando todos juntos por uma nova sociedade.

Produtos sustentáveis

No seu dia a dia Bruno também é sustentável. Isso passa, por exemplo, pela camiseta do Atelie Bruma, feita à mão em algodão orgânico. O ateliê, que utiliza princípios que são regidos pelos pilares da sustentabilidade, envia suas peças com cheiro de Capim-limão e são muito confortáveis.

Foto mostra camiseta e caneta de Bruno Torres
Camiseta da Bruma e caneta da Multiflora: produtos sustentáveis

Outra atitude é o uso da caneta desenhada pela Multiflora Brasil, marca que transforma as sobras de raízes de árvores, em produtos artesanais e peças únicas. Essa foi produzida utilizando resíduos de Jacarandá e Pau Marfim, com zero de desmatamento.

A melhor das práticas é a de divulgar a boa informação e o consumo de produtos conscientes.

Bruno Torres compensa emissões

As pegadas de carbono de Bruno Torres estão sendo compensadas pela Ecooar Biodiversidade, através do plantio de árvores nativas, no interior do estado de São Paulo, recuperando áreas de preservação permanente, protegendo nascentes e atraindo a biodiversidade local, formando uma floresta, captando toneladas de CO2 e liberando oxigênio para a atmosfera. Inclusive a placa do projeto é feita a partir de materiais reaproveitados. Clique aqui e conheça a área de reflorestamento de Bruno Torres.

Foto mostra a área de reflorestamento de Bruno Torres com árvores nativas
Área de reflorestamento de Bruno Torres: árvores nativas estão protegendo nascentes.
Maio de 2020 (acima) e fevereiro de 2021 (abaixo)
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Bruno Torres

Através de uma plataforma inovadora de compensação voluntária de GEE (Gases de Efeito Estufa), todos os projetos contam com auditoria pública on-line, atendendo as necessidades de cada parceiro.

As áreas são escolhidas cuidadosamente e os projetos adaptados a cada região, utilizando o melhor da tecnologia e apoiando produtores rurais e suas famílias.

Selo Verde Ecooar

A tecnologia utilizada pela Ecooar está trazendo de volta à vida áreas antes desmatadas, que levariam décadas para se restaurarem sozinhas. Através de mapeamento realizado com drones e fotos de satélite, são identificadas as necessidades de cada local, onde são iniciados os reflorestamentos e a restauração do bioma.

Foto mostra pessoa plantando uma muda de árvore nativa
Os reflorestamentos da Ecooar estão trazendo áreas de volta à vida

Para quem faz parte dessa ação é disponibilizado o Selo Verde Ecooar, que pode ser utilizado em websites, eventos e produtos, fortalecendo ainda mais o marketing verde.

É por isso que Bruno Torres escolheu a Ecooar, que demonstra a responsabilidade socioambiental dos parceiros que ajudam a proteger a vida, a água, a fauna, colaborando com as futuras gerações.


Saiba mais sobre o Bruno Torres:

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Links:
Academia Brasileira de Cinema
IMDB
VGI Agentes


FORMAÇÃO ARTÍSTICA

– De 2003 até 2005 – Integrante da Cia Gabinete 3, dirigida por Adriano e Fernando Guimarães;
– 2003 – Oficina de Atores da Rede Globo – Ministrada por Tônio Carvalho, Ana Kfoury e outros; Oficina de Interpretação e Laboratório – Ministrado por Sérgio Penna;
– 2002 – Workshop A Idéia do Ator – Ministrado por Sérgio Penna, Lais Bodanzky e Luis Bolognesi;
– 2001 – Workshop A Câmera e o Ator: A Relação com o Diretor – Ministrado por Walter Lima Jr;
– 2000 – Curso de Preparação Vocal – Ministrado por Telma Costa; Curso de Interpretação para TV – Ministrado por Tônio Carvalho; Curso de Memorização e Leitura Dinâmica – Ministrado por James Bauer;
– 1999 até 2003 – Integrante da Cia dos Sonhos, dirigida por Hugo Rodas;
– 1999 – Workshop Auto-Estima e Valorização Cênica – Ministrado por Juan Carlos Ferriolo;
– 1997/1998 – Interpretação para Cinema (Faculdade de Teatro Martins Pena), com Mona Lazar.

TELEVISÃO

– 2015 – “Oxigênio” – Direção Pedro Zimmerman
– 2014 – “Dupla Identidade” – Autor Glória Perez – Personagem Caco
– 2012 – “Insensato Coração” – Direção Gilberto Braga – Personagem Valdir
– 2004 – “Celebridades” – Autor Gilberto Braga – participação
– 2003 – “Mulheres Apaixonadas” – Autor Manoel Carlos – elenco de apoio

LONGAS METRAGENS

– 2020 – “Infinitas Terras” – Diretor Cauê Brandão
– 2019 – “A Espera de Liz” – Diretor Bruno Torres
“Bio” – Diretor Carlos Gerbase
“Campus Santo” – Diretor Márcio Curi
“O Homem Cordial” – Diretor Iberê Carvalho
– 2018 – “Mãe” – Diretora Adriana Vasconcelos
– 2016 – “Entre Idas e Vindas” – Diretor José Eduardo Belmonte
– 2015 – “Entrando Numa Roubada” – Diretor André Moraes
– 2013 – “Somos Tão Jovens” – Diretor Antônio Carlos da Fontoura
– 2009 – “O Homem Mau Dorme Bem” – Diretor Geraldo Moraes
– 2003 – “Sal de Prata”- Diretor Carlos Gerbase
– 2001 – “As Vidas de Maria” – Diretor Renato Barbieri
– 1997 – “No Coração dos Deuses” – Diretor Geraldo Moraes

CURTAS METRAGENS

– 2012 – “Sagrado Coração” – Diretor Cauê Brandão
– 2011 – “Encontro Das Águas” – Direção Bruno Torres e Evaldo Mocarzel
– 2011 – “Hereditário” –  Direção Johil de Carvalho e Sérgio Lacerda
– 2009 – “A Noite Por Testemunha” – Diretor Bruno Torres
– 2006 – “Sob o Encanto da Luz” – Diretor Dirceu Lustosa
– 2004 – “O Último Raio de Sol” – Diretor Bruno Torres
– 2000 – “Suicídio Cidadão” – Diretor Iberê Carvalho

TEATRO

– 2008 – “Resta Pouco a Dizer” – Direção Adriano e Fernando Guimarães
– 2004 – “Zé” – Direção Adriano e Fernando Guimarães
– 2004/2003 – “Não Ficamos Muito Tempo Juntos” – Direção Adriano e Fernando Guimarães
– 2001/2000 – “Album Wilde” – Direção Hugo Rodas
– 2001/1999 – “Arlequim Servidor de Dois Patrões” – Direção Hugo Rodas

PRINCIPAIS PRÊMIOS

– Indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria Melhor Ator Coadjuvante pelo longa metragem “Somos Tão Jovens”, de Antônio Carlos da Fontoura.

– Melhor ator Coadjuvante no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro pelo longa metragem “O Homem Mau Dorme Bem”, de Geraldo Moraes.

– Premiação de Melhor ator Coadjuvante no XIV CINE-PE (Festival de cinema do Recife) pelo longa metragem “O Homem Mau Dorme Bem”, de Geraldo Moraes.

– Premiado como Melhor ator concedido pela Câmara Legislativa no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro pelo curta metragem “Sagrado Coração”, de Cauê Brandão.


Fotos: Acervo pessoal de Bruno Torres, Júlia Schmidt, Fabiano Pierri, Luciana Mello, Mayangdi Inzaulgarat e Ecooar
Capa: Montagem com foto de acervo de Bruno Torres e Ecooar
Texto: Adaptação de fontes da internet e depoimentos de Bruno Torres

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ecooar

A Ecooar Biodiversidade acredita em um mundo melhor! E por acreditar tanto nisso, nossa equipe atua apaixonadamente para proteger, preservar e recuperar a natureza. Trabalhamos com projetos de reflorestamento que agem na recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APP) na Mata Atlântica e demais biomas. A formação de florestas retém CO2 da atmosfera, o que resulta na captura de Gases de Efeito Estufa (GEE) e regeneração do meio ambiente.

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