O compromisso com o meio ambiente é o diferencial da série “A Sustentável Leveza do Ser”, pioneira na compensação de carbono e conscientização ambiental. Assista aqui no Canal Futura.
Desde o ano de 2020, o produtor Bruno Fatumbi Torres vem atuando junto a indústria do entretenimento, incorporando os princípios do Guia de Produção Audiovisual Sustentável. A sua mais recente série, “A Sustentável Leveza do Ser“, que foi coordenada pela jornalista e produtora Lai Dantas, tem se mostrado muito relevante para o setor, com ações que priorizam muito a sustentabilidade.

A série documental, que será exibida no Canal Futura a partir de 11 de outubro de 2023, foi filmada na região da Chapada dos Veadeiros e visa revelar projetos socioambientais que são desenvolvidos na região. Essa iniciativa é o fruto de uma colaboração de peso, unindo a Aquarela Midwest, a Fatumbi Films (do cineasta Bruno) e a Lumiô Filmes, dirigida por Leo Bello. Essas mentes criativas se uniram para produzir conteúdo que transcende o entretenimento e se transforma em uma ferramenta para a conscientização ambiental.

Essa importante conquista confere à série uma posição de destaque, uma das pioneiras que se comprometeu não apenas a reduzir, mas também a compensar todos os impactos negativos gerados durante sua produção. O compromisso de Bruno com a sustentabilidade exemplifica o potencial transformador da indústria do entretenimento ao abraçar ações ambientais em benefício do planeta.
A Sustentável Leveza do Ser: gestão mais sustentável
Em relação aos desafios da gestão sustentável, o produtor Bruno Fatumbi Torres disse:
“Os maiores desafios que encontramos não foram especificamente desta produção, mas sim do mercado audiovisual como um todo. Se conta nos dedos os produtores que estão preocupados, não apenas no Brasil, mas na América do Sul como um todo, em fazer uma gestão com responsabilidade social e ambiental.
São desafios que o audiovisual precisa começar a encarar, porque é um dos setores que move bastante a economia do país, porém dos que menos se tornaram sustentáveis. E essa ideia encontra uma barreira nas políticas públicas culturais e nos fomentos diretos ou indiretos, porque a maioria não costuma aceitar que parte do orçamento de produção viabilize uma gestão sustentável.

Então nessa série os maiores desafios foram relativos a essa logística toda, porque é necessário substituir insumos plásticos, emitir menos passagens aéreas, oferecer condições justas de trabalho para equipe, fazer uma gestão de pessoas que faça com que a equipe se sinta bem no ambiente de trabalho, reconhecer departamento de gestão de impacto, assumir assistentes de produção mais treinados nesse tipo de capacitação, rastrear carbono de forma precisa, criar estratégias para valorização de mão de obra local, firmar parcerias com marcas sustentáveis para que se possa realizar ações de sensibilização para a equipe e também para substituir produtos que agridem o meio ambiente por degradáveis e muito mais.
São tantos os fatores que compõem uma produção sólida com responsabilidade socioambiental que não é possível citar aqui em uma única fala, mas a lógica toda é essa. E tudo isso precisa culminar na compensação social e ambiental, que visa devolver ao meio ambiente os impactos negativos que a produção gerou.
Enfim, infelizmente o produtor ainda precisa criar estratégias que usem seu recurso gerencial para uma gestão com tais características. Mas uma coisa é fato: tanto o audiovisual tem a se beneficiar com uma gestão sustentável quanto o meio ambiente tem muito a se favorecer com a formação de opinião que o audiovisual é capaz de impactar. As duas coisas caminhando juntas, é uma de minhas metas profissionais”, completou Bruno.
Reduzir a produção de resíduos no set
Lai Dantas, fundadora da Osà Estratégias, tem se destacado na busca em reduzir os impactos socioambientais, desenvolvendo estratégias inovadoras que promovem a conscientização e ação sustentável em diversos setores, contribuindo para um futuro mais equilibrado e responsável com o meio ambiente.
Sobre a inspiração e as escolhas sustentáveis para a produção da série, Lai Dantas comentou:
“A Sustentável Leveza do Ser foi toda gravada na Chapada dos Veadeiros, no cerrado, que hoje é um dos 34 biomas mais ricos e ameaçados do mundo. É uma série que reflete sobre a necessidade de uma relação mais consciente com a natureza e essa demanda, cada vez mais urgente, é uma responsabilidade de todos nós: governos, empresas e sociedade. Isso inclui o audiovisual, que é uma atividade que ainda produz lixo, consome energia e emite carbono em excesso.
Como gerar um produto audiovisual sem deixar de lado a responsabilidade com as pessoas e o meio ambiente? Como impactar menos? E como compensar um impacto que muitas vezes é inevitável? Esse foi o nosso ponto de partida para desenhar um plano de produção audiovisual sustentável, com objetivos e ações previamente definidos, entre eles reduzir consideravelmente a produção de resíduos no set de filmagem, reduzir e otimizar o consumo de energia elétrica durante as gravações, reduzir o uso de produtos e combustíveis tóxicos e poluentes, rastrear e calcular a emissão de carbono de todas as etapas de produção etc.

Nos inspiramos nos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, principalmente, mas também em boas práticas sociais, ambientais e de governança já implementadas em outros mercados, aqui e fora do Brasil. Eu gosto muito de falar sobre uma ação específica que fizemos em parceria com um movimento de educação ambiental, porque ela mostra que práticas simples fazem a diferença.
O copo plástico descartável é o resíduo sólido menos reciclado no mundo, com um tempo de decomposição que varia entre 250 e 400 anos. Nós estávamos gravando em uma região que tem como principais problemas ambientais um lixão a céu aberto e queimadas ilegais.

Quando elas acontecem, o contato do fogo com os resíduos sólidos do lixão liberam toxinas que são nocivas à comunidade, à fauna e à flora. Pensando nisso, além de equipar todos os ambientes de hospedagem com lixeiras de coleta seletiva e estações de água, fazer separação de lixo e destinar os resíduos a um projeto local de reciclagem, cada integrante da equipe recebeu um copo retrátil e reutilizável do Menos 1 Lixo. Com essa ação, nós estimamos uma redução de seis mil lixos só em copos plásticos descartáveis, que seriam descartados de forma incorreta se a produção não estivesse comprometida com o impacto das atividades”, finalizou Lai.
Dentre os profissionais que trabalharam na gravação e produção da série, um dos destaques foi Luan Iturve, ator e cineasta, que atuou como fotógrafo e diretor de making of, sendo hoje consultor de elementos indígenas para a novela Terra e Paixão (Globo).

Compensando emissões
Para alcançar o impacto positivo que se tornou uma marca registrada da série, todos os aspectos ambientais foram considerados. Os gastos com combustíveis, transporte terrestre e aéreo, eletricidade, resíduos sólidos e resíduos orgânicos foram minuciosamente contabilizados e as pousadas escolhidas pela produção optaram pela utilização de produtos biodegradáveis, desde os sabonetes para o banho até itens de limpeza, visando não agredir o meio ambiente. Inclusive os copos utilizados durante as filmagens foram da ‘Menos 1 Lixo‘.

A mudança rumo à produção mais sustentável englobou um minucioso processo, desde a fase de pesquisa até a execução, resultando em um abrangente inventário de emissões de CO2, mais conhecido como gases de efeito estufa. Bruno, em parceria com sua equipe, implementou ações para minimizar e compensar essas emissões, alcançando importantes mudanças, indicando que a série é a pioneira na compensação de carbono.

A mitigação compensou nada menos que 16,3 toneladas de carbono, promovendo o plantio de mudas de árvores nativas em áreas de nascentes, em parceria com a Ecooar Biodiversidade (conheça as áreas) seguindo os princípios ESG, sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa (Environmental, Social and Governance).

As duas áreas de preservação escolhidas são de grande apelo ambiental, que com a implementação do reflorestamento, contribuem com a proteção de rios e nascentes das regiões escolhidas, sendo que uma delas beneficia cerca de 62 cidades no trajeto dos recursos hídricos até o Rio Paraná, beneficiando praticamente 1 milhão de pessoas.
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“A Sustentável Leveza do Ser”: produção amiga do clima
Futuro mais verde
Uma parte significativa da compensação dessas emissões foi investida em um notável projeto social de cerâmicas na cidade de Itaboraí/RJ. Este projeto tem como missão promover o desenvolvimento sustentável da comunidade local, proporcionando oportunidades de emprego para mulheres, ex-detentos e pessoas com deficiência, integrando esses profissionais no mercado de trabalho.

“A Sustentável Leveza do Ser” é mais do que uma série; é um testemunho inspirador de como a arte, a colaboração e o compromisso com o meio ambiente podem criar mudanças reais. A mensagem é clara: é possível criar entretenimento de qualidade sem prejudicar o meio ambiente, e este é apenas o começo de uma revolução que visa construir um futuro mais verde.

“A Sustentável Leveza do Ser” destaque no Canal Futura
Na constante busca por conscientização ecológica e responsabilidade social, a série “A Sustentável Leveza do Ser” será destaque na programação da Faixa Verde do canal Futura. Sempre às quartas-feiras, das 21h às 0h, essa série é um exemplo de como a televisão pode desempenhar um papel significativo na promoção da sustentabilidade. Assista aqui A Sustentável Leveza do Ser
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Ancestralidade e ativismo são caminhos escolhidos pela comunidade do quilombo Engenho II para uma efetiva preservação ambiental e cultural.
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Acessibilidade e contemplação se entrelaçam para sensibilizar a sociedade sobre a beleza e a defesa do bioma do Cerrado.
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